Primeiro há o ódio. Só depois vem o motivo. E é esse o segredo do nosso activismo. Nós agimos, não porque queiramos alguma coisa. Mas porque não queremos alguma coisa. E é quando não sabemos o quê, que se instala uma inquietação indefinida, que nos pode levar aos actos mais radicais. No limite, leva-nos ao ódio por tudo.