segunda-feira, 1 de novembro de 2004

Fátima

Onde a paixão pela Regina Sacratissimi Rosarii? No antes e depois de um estalo dado a quem jurámos amar? Onde o fervor religioso? No objecto de plástico comprado a um euro no quiosque da esquina? Onde o respeito por quem dizem tudo dever? Nos escassos segundos de permanência numa basílica, enquanto se espera pelo momento certo para um disparo fotográfico? (Reduzir o transcendente a uma forma sólida, visível, tangível, acessível)