sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

Natal

Não há celebração que faça sentido sem reflexão, principalmente quando o imaginário contemporâneo faz questão em substituir por uma figura paternal de fatos vistosos e proporções volumosas, fruto de uma pura operação de marketing que efectivamente resultou, as de três Reis Magos, sábios, que sabem por isso o que significa a modéstia, ao percorrerem quilómetros para exaltarem e oferendarem a um menino, nascido na mais humilde das condições. O Natal, mais do que um momento de partilha e união, deverá ser uma celebração do nascimento, da vida… de todas as vidas.